Abstract

A introdução de processos industriais no sistema agroalimentar ocasionou um distanciamento entre os alimentos e os seus territórios de origem. O “substitucionismo” impôs uma produção em grande escala em um contexto concorrencial. O tema tem sido objeto de críticas e de revisão, por força de uma crise da “qualidade” da produção, onde se propaga o uso de ferramentas de identificação, certificação e proteção da qualidade agroalimentar. Durante a realização do doutorado sanduíche no Centre Ressources des Terroirs (França), conhecemos experiências relativas aos selos de identificação de qualidade e origem (SIQO). Estes contribuem para ampliar o mercado dos produtos alimentares tradicionais, valorizando o trabalho dos pequenos artesãos e de suas práticas “naturais”. Porém, apesar dos aspectos positivos dessas estratégias, elas exigem um grau de organização da comunidade e padronização dos processos e produtos que muitas vezes inibem e limitam seu uso.

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