Abstract

As principais plantas daninhas encontradas na cultura do trigo são o nabo e o azevém, e seu controle em pós-emergência é baseado em herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) e acetil coenzima A carboxilase (ACCase) que, em função da resistência, limita as opções de controle. Associações de herbicidas têm sido utilizadas em pós-emergência do trigo, porém, seus efeitos na cultura são pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de associações de herbicidas e doses aplicados em pós-emergência do trigo. Foram realizados três experimentos a campo em sistema de semeadura direta, no delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Santa Bárbara do Sul-RS, Cruz Alta-RS e Tupanciretã-RS. Foram estudadas doses e associações entre os herbicidas 2,4-D, metsulfuron-methyl, iodosulfuron, piroxsulam e saflufenacil aplicados no perfilhamento do trigo. As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade aos sete, 14, 21 e 35 dias após a aplicação (DAA), rendimento de grãos (kg ha-1) e peso hectolitro dos grãos de trigo (PH), sendo os dados dos três experimentos analisados de forma conjunta. Aos 35 DAA as maiores fitotoxicidades foram observadas para metsulfuron-methyl na dose de 9 g i.a. ha-1 e para saflufenacil associado ao metsulfuron-methyl. Os resultados de rendimento de grãos demonstraram que a associação entre 2,4-D e metsulfuron-methyl, saflufenacil isolado ou associado à metsulfuron-methyl e o iodosulfuron-methyl foram seletivos para o trigo. O aumento da dose de metsulfuron-methyl (6 e 9 g i.a. ha-1) e a dose de registro de piroxsulam causaram redução significativa na rendimento de grãos de grãos de trigo na média dos três experimentos. O PH dos grãos de trigo não foi influenciado pelos herbicidas estudados.

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