Abstract

A partir de 1987/88 e durante sete anos agrícolas, avaliou-se, no Centro Experimental de Campinas do Instituto Agronômico, em condições de campo, o comportamento de progênies e cultivares de tomateiros em relação à infecção causada por tospovírus, cujos sintomas são conhecidos como "vira-cabeça do tomateiro". Do germoplasma referido como resistente a tospovírus, LA 444-1 (Lycopersicon peruvianum), PI 134417 (L. hirsutum) e TSW-10 confirmaram sua resistência, enquanto `Platense' (L. esculentum), `Rey de los Tempranos' (L. esculentum), `Leopardo' e HE-233 comportaram-se como suscetíveis. Linhagens derivadas de L. peruvianum foram comparadas com germoplasma oriundo de L. hirsutum; embora ambos os parentais, LA 444-1 e PI 134417, sejam resistentes ao vírus, as menores infecções ocorreram nas linhagens descendentes de L. peruvianum, ao passo que no outro grupo se constatou comportamento de suscetibilidade. O cultivar Stevens, desenvolvido na África do Sul, descendente de L. peruvianum, confirmou resistência a tospovírus; linhagens (grupo IAC S4) obtidas de cruzamentos entre `Stevens' e `IPA-6' exibiram resistência igual ou superior ao parental resistente, além de boas caracte-rísticas agronômicas.

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