Abstract

O pessegueiro é uma espécie de clima temperado que apresenta uma fase de dormência, sendo que a exposição a um período sob baixas temperaturas é a principal forma para a sua superação. Este trabalho constituiu-se no estudo da necessidade de frio para germinação de sementes de pessegueiro. Para a avaliação da germinação, as sementes foram estratificadas em temperaturas alternadas a 5ºC e 10ºC a cada 2 dias e observadas com a finalidade de verificar o início da emissão da radícula. Foi computado o tempo (dias) necessário para as sementes atingirem 50% de germinação. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por 10 sementes. As famílias superiores selecionadas quanto à característica estudada foram a 2303; 4203; 4503 e 5303, considerando a seleção entre e dentro; e as famílias 2303; 3503; 4203; 4503 e 5303, considerando a seleção combinada. As famílias avaliadas apresentaram adaptação às condições ambientais do local de cultivo, principalmente em relação ao clima, que é uma das determinantes para o sucesso da cultura.

Highlights

  • The peach is a temperate species that presents dormancy, and the exposure to a period at low temperatures is the main method to overcome it

  • Alguns trabalhos foram realizados em diferentes espécies de clima temperado, buscando estabelecer a correlação entre a necessidade de frio para a superação da dormência das gemas e sementes de pessegueiro

  • Silva (2008) estudou a influência do genótipo do embrião na necessidade de frio para a superação da dormência de sementes de pessegueiro

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), analisando-se famílias de pessegueiro pertencentes ao Programa de Melhoramento Genético do Pessegueiro (Prunus persica) da UFV, resultantes da autopolinização natural das plantas F1, que, por sua vez, foram obtidas da combinação entre oito genótipos de pessegueiros e nectarineiras de baixa e média necessidade de frio (Tabela 1) e avaliadas para capacidade de brotação (SILVA, 2008). As sementes foram desinfestadas com solução fungicida (CERCOBIN® 700 PM – 10g/L) por aproximadamente três segundos e foram colocadas sobre papel Germitest embebido em água destilada contido em sacos plásticos individuais. A umidade do papel Germitest era observada e, quando necessário, injetava-se água destilada nos sacos plásticos com auxílio de seringa hipodérmica para a manutenção da umidade. Esse coeficiente indica a magnitude relativa da variância genotípica disponível a ser explorada pela técnica seletiva, e foi estimada pelo seguinte modelo: H2 = σ2g / σ2p A predição dos ganhos foi realizada de forma que se procurou obter famílias com o menor tempo (dias) gasto para a germinação das sementes, o que indica menor necessidade de frio para a superação da dormência. Para o estudo da variação entre plantas, foi simulada a seleção entre e dentro, e a seleção combinada, utilizando-se do programa GENES (CRUZ, 2007)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Progênies selecionadas
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