Abstract

Objetivou-se avaliar a segurança alimentar e nutricional de professores e pais de alunos de uma escola privada em Tucumã-Pará e as correlações com as condições socioeconômicas. Tratou-se de um estudo transversal realizado em uma escola privada. Aplicou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e realizado o levantamento de variáveis sociodemográficas. Participaram 58 adultos entre 18 e 58 anos, a maioria era do sexo feminino (79,3%), de classe socioeconômica B (46,6%) e com excesso de peso (50,0%). A prevalência de insegurança alimentar de professores e pais de alunos foi de 44,8%, sendo que 48,3% participavam de programas de distribuição de renda. Houve correlação negativa inversa e significante entre o escore da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar com a escolaridade (r=-0,409 e p=0,001) e a classe socioeconômica (r=-0,481 e p=0,000) e correlação positiva e significante entre o escore da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e a participação em programas de transferência de renda (r=0,304 e p=0,020). Os participantes com melhor escolaridade e classe socioeconômica apresentaram menor insegurança alimentar, enquanto os que participavam de programas de transferência de renda tiveram maior incidência.

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