Abstract
This article aims to narrate the experienceof creation and development of the ContestadoOccupation from a more general context of urbanaccumulation of contradictions in the GreaterFlorianopolis region. Thus, it is intended toreflect theoretically on these contradictions,especially revealed by a socio-spatialsegregation process in the region, evaluating itsrelationship with the recent migration processes,population growth in major cities (Florianopolis,Sao Jose, Biguacu and hut) and the resurgence ofthe struggle movement for housing, particularlythe Contestado Occupation. Based on fieldworkresearch, we present the main features of theirsocial demographics, seeking to assess to whatextent the experience of occupation of residentsexpress current trends in spatial mobility andintra-urban dynamics in the region.
Highlights
Este artigo tem como objetivo narrar a experiência de criação e desenvolvimento da Ocupação Contestado a partir de um contexto mais geral de acúmulo de contradições urbanas na região da Grande Florianópolis
Estas relações são também relações de poder, de modo que a organização popular e o trabalho de formação das famílias têm um forte significado na disputa ideológica, e reverbera, para fora da ocupação, o exemplo de que a luta organizada realiza transformações sociais
Summary
A constituição de Florianópolis como cidade-mercadoria é expressão de um processo mais geral por que passa o solo urbano nesta e em outras cidades regidas pela urbanização capitalista: a transformação da terra urbana de espaço da produção de valor para objeto da valorização do capital. Vale ressaltar que esta migração interestadual se insere em um contexto de consolidação de Santa Catarina enquanto polo de atração populacional regional (em relação aos demais estados da região Sul do país); nacional (em relação aos Estados das outras grandes regiões brasileiras); e mesmo internacional (como demonstram os recentes fluxos de haitianos, ganeses e senegaleses, especialmente nas mesorregiões do Vale do Itajaí, do Sul catarinense e do Oeste Catarinense, mas que, exatamente por serem recentes, não foram registrados pelo último Censo Demográfico brasileiro, de 2010). Tabela 1 – População residente em Santa Catarina segundo Estado e grande região de origem (1991 – 2010)
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