Abstract

O artigo aborda três diferentes perspectivas historiográficas sobre o Império romano helenizado sob o domínio dos Antoninos. A primeira é conduzida pelo historiador Edward Gibbon, para quem os imperadores empreenderam um governo justo e moderado. Na segunda perspectiva, apresentam-se as pesquisas de Michel Foucault e Peter Brown que, entre outros, compreenderam o século II como momento de intensificação dos cuidados de si. Com Mikhail Bakhtin, as inquietações de espírito interpretadas a partir dos romances gregos configuram a terceira perspectiva. O objetivo é evidenciar as lacunas de cada uma das três perspectivas, de modo a questionar os conflitos e os jogos de poder, as metodologias históricas para o estudo de obras fictícias, além do humor e da ironia como partes constitutivas de algumas obras literárias.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call