Abstract

Since 1972, when the Convention concerning the Protection of the World Cultural and Natural Heritage was adopted, the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) has assessed applications and added properties to its World Heritage List. In a quest to broaden the scope of heritage of outstanding universal value, giving due recognition to human diversity and sociocultural expression, UNESCO has introduced new categories and topics. The results it has attained in its listing of heritage sites are evaluated in the light of regional differences and potential gaps in the recognition of cultural diversity and everyday human activities and production as health and scientific heritage.

Highlights

  • As preocupações com as ameaças aos bens culturais durante conflitos armados apareceram já em 1874 na reunião de representantes de Estados europeus, em Bruxelas, que resultou na Declaração de Bruxelas, e ressurgiram posteriormente, quando realizadas as Convenções de Haia de 1899 e de 1907, pautadas pelos constantes conflitos em solo europeu

  • Posteriormente, com a criação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1945, ampliaram-se os empenhos para discutir as demandas subsequentes às duas guerras mundiais, e, em prol disso, “a Unesco se comprometeu para que o tema sobre a proteção e defesa dos bens culturais fosse retomado e debatido em profundidade” (Guedes, 2018, p.26)

  • Essa convenção de 1972 tem como caraterística a salvaguarda do patrimônio mundial, cultural e natural, conceituando: fundos de preservação; condições e modalidades de assistência internacional; e programas educativos

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Summary

Avaliações sobre a Lista do Patrimônio Mundial e sua representatividade

A aprovação de um bem cultural, natural, misto ou uma paisagem cultural como patrimônio mundial com sua subsequente inscrição na Lista do Patrimônio Mundial ou na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo, segundo o que rege a convenção, é o reconhecimento conferido pela Unesco de ele possuir importância única para o mundo e a humanidade; esse reconhecimento atribui à Unesco e aos Estados-parte diretamente envolvidos responsabilidades com vistas a estabelecer salvaguardas para garantir sua preservação às gerações futuras. O documento “Orientações técnicas para aplicação da convenção do patrimônio mundial”[1] (Unesco, 2017), produzido pela Unesco e pelo World Heritage Centre com o objetivo de orientar as aplicações à Convenção do Patrimônio Mundial, atualiza periodicamente os procedimentos para submissão de candidaturas pelos Estados-parte, observados os critérios para avaliação do Valor Universal Excepcional (VUE), das condições quanto à autenticidade e integridade e da proteção e gestão. A Tabela 2 apresenta o número total de bens inscritos em valores absolutos e percentuais, o que inclui os patrimônios cultural, natural, misto e a paisagem cultural, por região nos últimos dez anos. Cabe ressaltar que as informações e os dados para elaboração das tabelas trabalhadas neste artigo foram obtidos no sítio oficial da Unesco na internet, na área relativa ao World Heritage Centre (WHC), em especial os dados e as ferramentas de pesquisa avançada disponibilizados por esse centro (Unesco, 2019a)

Países Árabes
África inscritos Total
Bens Europa e América
Digressões sobre o Valor Universal Excepcional
Sobre as lacunas de representação e o patrimônio cultural da saúde
Considerações finais
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