Abstract

Resumo O artigo analisa os dados de uma pesquisa realizada com 23 gestores de escolas municipais do Rio de Janeiro, com o objetivo de investigar a relação da burocracia educacional com as famílias no decorrer dos processos de matrícula dos filhos. Mapearam-se, nas entrevistas em profundidade, as percepções dos gestores com relação aos estudantes e suas famílias, em parte orientadas por estigmas individuais e coletivos. Serão apresentados a tipologia proposta para interpretar esse conjunto de estigmas; a aplicação da tipologia na análise das entrevistas; e os argumentos quanto às ações dos burocratas, motivadas por tais estigmas. Os dados indicam que tais ações tendem a reproduzir desigualdades sociais de origem e a produzir novas formas de desigualdade no interior das escolas.

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