Abstract

A COVID-19 gerou grave crise na saúde global, inclusive no âmbito universitário em que atividades presenciais foram substituídas, pelo ensino remoto em que os estudantes de enfermagem foram sujeitos a rápidas mudanças, desde suspensão das aulas ao surgimento do ensino remoto, o que pode ter desencadeado dificuldades de adaptação e problemas relacionados à saúde mental dos mesmos. Objetivo: Avaliar os efeitos da pandemia da COVID-19 na saúde mental dos estudantes de enfermagem de uma universidade do interior do maranhão. Metodologia: Tratou-se de estudo transversal de abordagem quantitativa, de carácter descritivo. A amostra foi composta por 76 discentes de enfermagem que frequentavam o ensino remoto na pandemia. A coleta de dados ocorreu entre agosto e outubro de 2022 de forma online, contendo características sociodemográficas bem como foi aplicado a escala de depressão, ansiedade e estresse- 21. Resultados: Os resultados obtidos revelam a predominância de acadêmicos do sexo feminino, com idade de 20 a 29 anos, e dos últimos períodos do curso de enfermagem, verificou-se a prevalência de acadêmicos com graus moderados, leves e normais de ansiedade, depressão e estresse, constatou-se uma correlação entre o grau de severidade da depressão e os níveis de satisfação com o ensino mediado por meio do Ensino Remoto Emergencial. Considerações Finais: Ressalta-se a necessidade de maior cuidado com a saúde mental de estudantes bem como a criação de políticas internas efetivas para minimizar as dificuldades enfrentadas pelos graduandos. Palavras-chave: Ensino Remoto Emergencial (ERE); Enfermagem; Covid-19; Saúde Mental.

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