Abstract

Durante o surgimento da ciência moderna, os estudiosos em um dado momento se debruçaram sobre um determinado objeto de estudo: o corpo feminino. Como estes corpos foram compreendidos e analisados neste percurso? Articulando as ferramentas analíticas da epistemologia da ignorância à epistemologia feminista, sob um olhar racializado, este artigo se propõe a discutir os meandros de um saber científico que se mostrou sistematicamente imperfeito. Os exemplos utilizados remontam ao surgimento da ginecologia e à descoberta do aparelho reprodutor feminino. Perceberemos como as mulheres negras e brancas foram compreendidas de formas diferentes, e mais do que isso: com consequências violentas. Atravessando o tempo e o espaço, os reflexos podem ser sentidos até hoje no Brasil.

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