Abstract

A primeira parte deste artigo revela a estrutura da posse de escravos de São Cristóvão em 1870, quando essa freguesia já integrava o perímetro urbano do município neutro. Assim, mostramos tal estrutura às vésperas da Abolição em um centro urbano dos mais dinâmicos do Império. É corroborado o padrão estabelecido pela historiografia acerca do escravismo brasileiro: forte presença de escravistas de porte modesto, difusão relativamente ampla da instituição e inexistência de grande concentração na posse de cativos. O escravismo apresenta, no caso analisado, o mesmo perfil básico identificado desde inícios do Setecentos, nos mais diversos pontos do Brasil. Na segunda parte, confrontamos nossos resultados com os de vários outros estudos, respeitantes a diversas localidades brasileiras consideradas em diferentes momentos, apontando as semelhanças e disparidades observadas. De um lado, situamos São Cristóvão no universo do escravismo brasileiro; de outro, perseguimos o conhecimento mais largo e profundo das estruturas demo-econômicas de nossa sociedade escravista.

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