Abstract

<p>A passagem do tempo é uma das linhas de força da poesia de Ruy Belo. O envelhecer inscreve marcas de morte na materialidade dos sujeitos e do mundo, em um processo lutuoso e inelutável. Neste artigo, teceremos alguns comentários sobre o corpo do homem enquanto lugar privilegiado da ética beliana, configurando-se como espaço crítico e de crítica, de denúncia da exploração econômica, social ou política, e mais do que isso: é na abertura ao <em>rosto do outro</em> que persiste, mesmo depois d’<em>Aquele grande Rio Eufrates</em>, um acreditar. Dessa forma, estar no mundo e com outrem – <em>corporalmente</em> – ultrapassa a contingência e se assume como uma responsabilidade.</p><p>---</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> <a href="http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a409" target="_blank">http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a409</a></p>

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