Abstract
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da aclimatação sobre a tolerância ao frio de mudas de Eucalyptus dunnii Maiden (clone K-1007) e a relação entre a tolerância ao frio e as concentrações foliares de carboidratos solúveis totais e de prolina. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes períodos de aclimatação (0, 7, 21 e 42 dias de exposição às plantas a temperaturas diurnas de 5 ºC e noturnas de 1 ºC). Após cada período de aclimatação, as mudas foram submetidas a quatro gradientes de temperatura negativas (-2 ºC, -4 ºC, -6 ºC e -8 ºC), por 3 h cada gradiente. Após cada período de aclimatação, foram avaliadas as concentrações foliares de carboidratos solúveis totais e prolina. Após cada gradiente de temperatura negativa, foram coletadas amostras foliares para a avaliação da temperatura letal de 50% (TL50). Os dados foram submetidos à análise de regressão linear e teste de correlação de Pearson. As mudas de E. dunnii apresentaram aumento nos teores de carboidratos solúveis até 28 dias de aclimatação; após esse período, as concentrações permaneceram estáveis. Observou-se correlação negativa entre a temperatura letal de 50% (TL50) e a concentração de carboidratos solúveis totais no tecido foliar. Dessa forma, observou-se aumento na tolerância ao frio com o aumento dos teores de carboidratos solúveis no período de aclimatação de até 28 dias.
Highlights
The aim of this work was to evaluate the effect of acclimatization on the cold tolerance of Eucalyptus dunnii Maiden and the relationship of the cold tolerance to the total soluble carbohydrates and proline contents in the leaves
Este autor citou também que os mecanismos de evasão e proteção para evitar a formação de gelo nos tecidos definem a capacidade de tolerância e de sobrevivência de uma planta sob clima frio e que a resistência ou tolerância ao frio pode ser característica genética que as plantas possuem, bem como pode ser característica induzida por modificações ambientais que antecedem as primeiras geadas
A temperatura letal de 50% (TL50) foi determinada através da condutividade elétrica (CE) do tecido foliar após o fato de as plantas serem submetidas aos gradientes de temperatura abaixo de zero e uma nova medida, depois de os tecidos serem submetidos a uma temperatura de 90 °C por 4 h
Summary
Este trabalho foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, no município de Lages. Os tratamentos utilizados foram quatro períodos de aclimatação (0, 7, 21 e 42 dias de exposição das mudas às temperaturas diurnas de 5 oC e noturnas de 1 oC) e quatro gradientes de temperatura abaixo de zero (-2, -4, -6 e -8 oC). Os tratamentos utilizados foram quatro períodos de aclimatação 0, 7, 21 e 42 dias de exposição em temperaturas diurnas de 5 oC e noturnas de 1 oC, sob fotoperíodo controlado (12/12 h luz/escuro). A TL50 (temperatura letal em que ocorrem 50% da mortalidade celular) foi determinada através da condutividade elétrica (CE) do tecido foliar após o fato de as plantas serem submetidas aos gradientes de temperatura abaixo de zero e uma nova medida, depois de os tecidos serem submetidos a uma temperatura de 90 °C por 4 h.
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