Abstract
A Educação Permanente em Saúde (EPS) parte do pressuposto da aprendizagem significativa, ao aproximar o mundo do trabalho do mundo da educação, onde o ambiente de aprendizagem é o próprio espaço dos serviços de saúde. Objetivo: O presente estudo relata a experiência de uma ação intervencionista através da construção de um protocolo assistencial a partir dos pressupostos da EPS mediado por rodas de conversa, num serviço hospitalar universitário de alta complexidade no estado do Rio Grande do Sul. Resultados: No decorrer das intervenções, as rodas de conversas permitiram conversação horizontalizada. O protocolo assistencial foi produzido coletivamente, foram feitas alianças, descobertas das fragilidades e das potencialidades do serviço, conseguimos criar alguns caminhos de forma coletiva para facilitar a assistência. Conclusão: Compreendemos que a EPS e sua proposta de rodas de conversa permite a elaboração de muitas ações de trabalho, processos, fluxos e protocolos e principalmente, nos permite discutir evidências científicas de maneira informal e coletiva.
Highlights
Resumo A Educação Permanente em Saúde (EPS) parte do pressuposto da aprendizagem significativa, ao aproximar o mundo do trabalho do mundo da educação, onde o ambiente de aprendizagem é o próprio espaço dos serviços de saúde
The present study reports the experience of an interventionist action through the construction of an assistance protocol based on the assumptions of EPS mediated by conversation wheels, in a highly complex university hospital service in the state of Rio Grande do Sul
Porcentagem de contribuição de cada autor no manuscrito Miriane Melo Silveira Moretti – 60% Ruy de Almeida Barcellos – 40%
Summary
Trata-se de um relato de experiência sobre a utilização de rodas de conversa relacionadas ao tema: Construção e implantação de um novo protocolo de Sepse, que foram desenvolvidas em um hospital universitário do sul do Brasil, no período de julho de 2015 a março de 2016. Para Moura & Lima (2014) a roda de conversa se firma como um instrumento de pesquisa narrativa, em que é possível haver uma ressonância coletiva, na medida em que se criam espaços de diálogo e de reflexão. Previamente as rodas de conversa, foram realizadas capacitações, com vistas a revisar aspectos teóricos das evidências que norteiam as práticas internacionais relacionadas ao tema. Para Azevedo & Gomes (2020) as rodas constituem ferramentas de autorreflexão que podem contribuir para a reelaboração da prática, às vezes, se tornado confusa pela intensidade de ideias que surgem a partir da experiência vivida por cada profissional
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