Abstract

This paper examines the impact of violent crime on working conditions, health, and security for bus drivers and ticket takers in the mass transportation system in Salvador, Bahia, Brazil. The research included 195 interviews with workers, labor union officials, passengers, management, and police. In the last ten years there have been 20,572 robberies in a fleet of 2,400 buses operated by 10,151 workers, with 67 deaths and more than US$500,000 in company losses. Perpetrators are typically poor, unemployed youths, the majority of whom first offenders, seeking easy money primarily for leisure pursuits. The average "take" from such robberies is minimal. The authors observed a pattern of bus robberies as a psychological power game which, for bus workers, apart from physical injuries and fatalities, generates fear, identity conflicts, tense relations with passengers, and labor conflicts involving the recovery of stolen fares and worker and passenger security issues. The article also outlines and evaluates the efficiency of security measures including the use of lethal force by police.

Highlights

  • Resumo O artigo examina o impacto da criminalidade violenta sobre as condições de trabalho, saúde e segurança de trabalhadores, sem deixar de mencionar a situação dos usuários, do transporte coletivo de Salvador, Brasil

  • Analisou-se o assalto como um encontro perigoso que, além de lesões fatais e não fatais, produz medo, conflitos de identidade, tensões com os passageiros e conflitos trabalhistas referentes ao pagamento dos prejuízos

  • Essas agressões podem ser cometidas seja por colegas de trabalho, superiores, iguais ou inferiores hierárquicos, seja por pessoas externas às organizações, o público formado pelos clientes ou consumidores

Read more

Summary

Belo Horizonte

Fonte: CNT (1999). *Como essa cifra é apenas da delegacia especializada, preferimos trabalhar com o número de 4.745 ocorrências, somatório dos valores dessa e de outras delegacias de Salvador (Tabela 2). O uso desse transporte reforça a separação material e simbólica entre famílias que possuem automóveis (23%) e famílias que, não possuindo esse tipo de veículo (77%) ( Vasconcelos, 1999), são as mais prejudicadas pelas condições de operação dos veículos coletivos. Se nos anos 90 não se vêem mais movimentos coletivos de depredação dos veículos de transporte (Moisés & Martinez-Alier, 1978), nem por isso os aumentos de tarifas são recebidos passivamente. Daí é que se originam muitos atos de resistência quotidiana (Scott, 1990) contra o pagamento das tarifas, nos quais passageiros entram em conflito com os operadores dos veículos. Tal poder de regulamentação da STMU contrasta com sua timidez para melhorar o transporte (Siqueira et al, 1995) e a segurança dos veículos. No caso do sindicato dos rodoviários, fundado nos anos 30, a eleição de uma diretoria combativa em 1990 aumentou o poder de barganha, mas não equacionou os problemas de saúde e segurança ocupacional da categoria

Trabalho rodoviário
As cifras do assalto
Fatalidades por fontes
Roteiros perigosos
Sob o domínio do medo
Findings
Protestos sindicais
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.