Abstract

Objetivo: Investigar os fatores de risco para infecções relacionadas à assistência entre pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva de uma capital do Norte do Brasil. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, com 267 pacientes internados no período de 01 de outubro de 2017 a 30 de janeiro 2019. As informações foram coletadas de prontuário eletrônico, físico e padrão de acompanhamento dos pacientes. Investigaram-se informações demográficas sobre a internação e tratamento. Realizada regressão de Poisson para avaliação das variáveis com o desfecho. Resultados: A incidência de infecções foi de 10,49 casos por 100 pacientes, com a maior frequência para infecção de sítio cirúrgico. Na análise ajustada, internação por mais de cinco dias (RR: 6,98; IC95%: 1,42; 34,15), parada cardiorrespiratória (RR: 2,89; IC95%:1,05;7,96), ter ostomia (RR: 9,22; IC95%:1,47; 57,65) ou traqueostomia (RR: 10,23; IC95%: 1,56;67,22) foram associados às infecções relacionadas à assistência. Conclusão: A incidência de infecções encontrada foi superior às outras regiões brasileiras. Recomenda-se vigilância ativa, principalmente em pacientes com internação prolongada e ostomias, avaliação criteriosa da necessidade de dispositivos e uso de protocolos para adoção de boas práticas.

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