Abstract

O endemismo e a riqueza das espécies são medidas complementares da biodiversidade e atributos úteis para uma definição eficaz de áreas de preservação. Estes atributos são aqui aplicados à FlorestaAtlântica brasileira, baseados em um grupo de orquídeas endêmicas deste bioma, o gênero Baptistonia. A análise da riqueza revela uma região particularmente rica (a Serra do Castelo, ES) e seis outras regiões ricas. Três destas regiões apresentam índice de endemismo superior a 1. Oito áreas prioritárias para conservação são definidas. Relações hierárquicas de endemismo entre estas áreas são avaliadas com base em análise de parcimônia de endemicidade. Do conjunto destas relações e da hipótese filogenêtica do gênero Baptistonia deduz-se que a origem deste gênero se situa na Serra do Catelo. Além do mais, esta análise confirma a existência de dois grandes centros de endemismo na zona ecológica sul da Mata Atlântica.

Highlights

  • ABSTRACT - (Species richness and endemism of species of Baptistonia (Orchidaceae, Oncidiinae) in Brazil)

  • Esta análise confirma a existência de dois grandes centros de endemismo na zona ecológica sul da Mata Atlântica

  • Data matrix obtained from Baptistonia species and used in the parsimony analysis of endemicity

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Summary

Material e métodos

Base de dados – Os dados relativos às 23 espécies (ver os nomes destas assim como os nomes dos autores na tabela 1) foram obtidos em herbários, além de dados coletados em observações botânicas efetuadas pelo autor. Rio de Janeiro: Teresopolis, Serra dos Orgãos, IV-1962, Santos 1193, Fromm 1175 & Trinta 151 BRASIL. Rio Grande do Sul: Veranópolis, Serra, XII-1985, Silveira 3045 BRASIL. Rio Grande do Sul: Santa Maria, Cerrito, III-1980, Ferreira et al 1099 BRASIL. Paraná: Ortigueira, Serra dos Mulatos, II-2007, Chiron 07094 BRASIL. Rio de Janeiro: Serra dos Orgãos, I-1944, Oliveira s.n. BRASIL. Rio de Janeiro: Barreira, Serra dos Orgãos, IV-1956, Pereira 1953 BRASIL. Rio de Janeiro: Parati, s.d., Jardim Botânico de São Paulo 3273 BRASIL. As quadrículas onde se observa maior número de coletas (figura 1A) são, muitas vezes, regiões de fácil acesso (ao redor da cidade do Rio de Janeiro, onde B. pubes é comum ou a região de Iguaçu, na fronteira com a Argentina-Brasil-Paraguai, com B. cornigera). “New species” for the area n°j: species not recorded in the areas n°1 to n°j-1 (placed below the dotted lines)

Serras de SC espécies
Serra de Mantiqueira
Findings
Literatura citada
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