Abstract

Considerado como eixo de penetração e de expansão dos domínios americanos de Portugal, o rio São Francisco apresentou, ao longo do período colonial, uma particular experiência de urbanização em sua região e uma paisagem material derivadas de diferentes "encontros culturais". Partindo dessa premissa, este ensaio busca interpretar, por meio das evidências materiais deixadas no território (caminhos, pousos, fazendas, igrejas e povoações de distintos níveis e perfis), as redes urbanas (eclesiástica e civil) do vale sanfranciscano, pertencente às capitanias da Bahia e Pernambuco. Com foco nos sertões dessas unidades administrativas, se propõe a descortinar a política de urbanização da Coroa lusitana implementada por meio da oficialização de núcleos urbanos, estrategicamente implantados no território, para o favorecimento do Estado português e da Igreja católica. Põe luz nos agentes, nas redes de relações e hierarquias sociais, verificando suas implicações econômicas, políticas e culturais na urbanização e na paisagem cultural do "rio dos currais".

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