Abstract

O trabalho em unidade de terapia intensiva (UTI) pode ser considerado um dos mais estressantes para o médico e a relação entre este trabalho e o burnout ainda é pouco estudada. Realizou-se revisão sistemática com o objetivo de descrever a produção científica sobre a prevalência e os fatores associados ao burnout em médicos intensivistas, publicados nas bases de dados: IBECS, LILACS, MEDLINE, Psyc Info, PubMed e Scielo. Os critérios de inclusão foram estudos originais, com delineamento transversal, que utilizaram o Maslach Burnout Inventory (MBI) em médicos intensivistas. A busca identificou 118 artigos e destes, 09 artigos foram elegíveis. A segunda década dos anos 2000 teve a maior concentração de artigos e cinco publicações foram realizadas no Brasil, o que pode significar um incremento na produção científica nacional sobre o tema. Os resultados dos estudos que utilizaram como critério diagnóstico o nível alto em pelo menos uma dimensão da síndrome, apontaram elevada prevalência de burnout. Observou-se também uma diversidade de fatores associados a prevalência de burnout. Constatou-se uma heterogeneidade de critérios para identificação da síndrome e de formas de cálculo e de interpretação dos resultados do MBI. Sugere-se a padronização dos critérios para identificação da síndrome, dos cálculos e da interpretação dos resultados do MBI.

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