Abstract

O pequi é um fruto com alta maturação, o que ocasiona em perdas pós-colheita. Em virtude disso, objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade físico-química de pequis com a adição de antioxidantes e película comestível. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial (4x6), com quatro tratamentos: T1 – Testemunha, com água pura; T2 Ácido ascórbico a 2%; T3 Ácido cítrico a 2% e T4 Fécula de mandioca a 3%, e seis tempos de armazenamento (0,3, 6, 9, 12 e 15) com 3 repetições contendo 4 caroços de pequi por parcelas, onde foi avaliado a perda de massa fresca, aparência visual, sólidos solúveis, acidez total titulável, ratio (relação sólidos solúveis/acidez titulável) e pH. Houve interação significativa entre tratamentos e dias, para perda de massa fresca (PMF) e apenas entre dias para as variáveis de pH, acidez titulável (ATT), sólidos solúveis (SST), relação sólidos solúveis e acidez titulável (SST/ATT) e aparência visual (APV). Conclui-se que os antioxidantes e a película comestível de fécula de mandioca apresentaram efeito significativo entre tratamentos e dias de avaliação apenas para perda de massa fresca dos frutos. Para pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis e acidez titulável e aparência visual, apresentaram diferença significativa apenas para dias de avaliação. Utilizando refrigeração a 10°C, não se faz necessário o uso de antioxidantes e revestimentos na conservação dos frutos de pequi.

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