Abstract

Queremos aqui compartilhar as principais questões da pesquisa intitulada “Aprendizagem histórica intercultural a partir dos saberes transitados nos contextos educacionais indígenas e não indígenas”. Gersem Luciano Baniwa (2006) afirma que, até a aprovação da Constituição de 1988, existiu no Brasil uma “educação para índio” que foi formulada no contexto europeu e utilizada como ferramenta no processo de colonização de nosso continente. Nos últimos anos, esta situação tem sido discutida a partir da reivindicação do reconhecimento da existência de epistemologias e pedagogias milenares criadas e praticadas pelos povos originários. Estas experiências de retomada dos espaços escolares, transformando-os em lugar de resistência e não de reprodução do modelo educacional formulado a partir da tradição pedagógica jesuítica, tem me servido de inspiração para discutir o ensino de história nas escolas não indígenas

Highlights

  • Our purpose is to present and share the main research questions, still in progress, entitled "Possibilities of an intercultural historical learning from the knowledge transited in indigenous and non-indigenous educational contexts"

  • A polarização política, reduzida ao estereótipo esquerda X direita, esvazia os debates referentes ao projeto de sociedade que se almeja

  • Angústias e esperanças são as forças que mobilizaram o desenvolvimento da pesquisa de doutorado2 “Aprendizagem histórica intercultural a partir dos saberes transitados nos contextos educacionais indígenas e não indígenas”

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Summary

Introduction

Our purpose is to present and share the main research questions, still in progress, entitled "Possibilities of an intercultural historical learning from the knowledge transited in indigenous and non-indigenous educational contexts". As experiências dos professores indígenas no processo de tomada da escola são tidas como referenciais para uma possível organização também nas escolas não indígenas, no sentido de fazer deste espaço, muitas vezes utilizado para manutenção da ordem e das relações de poder, um lugar de luta por uma sociedade mais justa e mais aberta a diversidade de modos de vida e de pensamentos.

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