Abstract

O objetivo deste trabalho é analisar três crônicas de Lima Barreto publicadas em 1907, compreendidas aqui como narrativas históricas que versam sobre os impactos das transformações urbanas no Rio de Janeiro da Belle Époque tropical, higienista e excludente. Assim como em boa parte de sua obra, o autor apresenta nestes três textos uma linguagem crítica com utilização da sátira e da ironia para denunciar as desigualdades sociais vividas no Brasil dos primeiros anos do regime republicano. Com esta análise, nosso objetivo é mostrar o descompasso de um ideal de modernidade importado da Europa e a modernidade excludente, de aparências mas real, presente nas ruas da Capital Federal, satirizada na escrita rápida de Lima Barreto.

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