Abstract

Este artigo pretende esboçar uma breve trajetória do conceito de prudência, sem a pretensão de localizar sua suposta origem. Busca-se, ao contrário, questionar esta terminologia a partir de várias de suas apropriações, o que implica dizer que o conteúdo ao qual este termo se baseia é constantemente atualizado. Este exercício ajuda-nos a perscrutar diferentes noções de tempo, uma vez que o homem prudente deve fazer bom uso de suas experiências e memórias (e, portanto, do passado), agir retamente perante o contingente (presente) e se basear em expectativas possíveis e prováveis, fazendo bom uso das estimativas e previsões que domina (futuro).

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