Abstract
OBJETIVO: Responder as seguintes questões: 1) o revestimento protético deve ser precedido de uma redução da ectasia? 2) as zonas revestidas apresentam um risco de hiperplasia ou estenose? 3) as zonas não revestidas possuem um risco de dilatação e ruptura? MÉTODOS: Doze pacientes (10 homens e duas mulheres), com idades entre 33 e 77 anos (idade mediana = 68), foram submetidos a pontes em conseqüência de arterite (n = 7), aneurisma poplíteo (n = 4) ou ruptura de prótese (n = 1). As pontes foram fêmoro-poplíteas (n = 8), fêmoro-infra poplíteas (n = 3) e poplíteo-poplítea (n = 1). A safena utilizada foi de forma reversa em nove casos e ex situ devalvuladas em três casos. Os revestimentos foram aplicados em número de um (n = 2), dois (n = 3), três (n = 6) e quatro (n = 1). Todos, exceto um, foram de PTFE. RESULTADOS: Duas pontes ocluíram, uma precocemente por déficit de leito distal e outra 4 anos após a operação. As outras 10 pontes permaneceram pérvias durante o acompanhamento, que variou entre 1 e 11 anos (mediana = 4 anos). Metade dos casos apresentou uma deterioração progressiva do leito distal. No último controle, duas pontes permaneceram pérvias, a despeito de um leito distal desértico. CONCLUSÃO: Os resultados desta série apresentam-se notadamente superiores aos das pontes protéicas descritas na literatura. O revestimento é efetuado facilmente com uma prótese curta de PTFE de parede fina. É inútil reduzir as dilatações antes do revestimento por sutura ou ressecção - anastomose. As zonas situadas sobre a bainha de PTFE não evoluem para estenoses. As zonas intermediárias dilatam-se por vezes moderadamente e sem risco de ruptura.
Highlights
ARTIGO ORIGINALDidier Mellière[1], Maria Claudia de Albuquerque[2], Pascal Desgranges[3], Eric Allaire[4], Jean Pierre Becquemin[5]
The results of this series show that long-term patency of the wrapped vein-bypasses look far better than those of prostheticgrafts in this location described in the literature
Half of the patients demonstrated some degree of progressive deterioration of the distal bed
Summary
Didier Mellière[1], Maria Claudia de Albuquerque[2], Pascal Desgranges[3], Eric Allaire[4], Jean Pierre Becquemin[5]. 2) as zonas revestidas apresentam um risco de hiperplasia ou estenose? 3) as zonas não revestidas possuem um risco de dilatação e ruptura?. Métodos: Doze pacientes (10 homens e duas mulheres), com idades entre 33 e 77 anos (idade mediana = 68), foram submetidos a pontes em conseqüência de arterite (n = 7), aneurisma poplíteo (n = 4) ou ruptura de prótese (n = 1). Resultados: Duas pontes ocluíram, uma precocemente por déficit de leito distal e outra 4 anos após a operação. Duas pontes permaneceram pérvias, a despeito de um leito distal desértico. O revestimento é efetuado facilmente com uma prótese curta de PTFE de parede fina. As zonas intermediárias dilatamse por vezes moderadamente e sem risco de ruptura.
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