Abstract

Este artigo tem por objetivo discutir a formação do arquiteto, nas escolas brasileiras, para que tenha base adequada e o conteúdo para atuar ao patrimônio construído e em construções de interesse para preservação; a discussão se estende também aos cursos de pós-graduação tanto no âmbito "lato sensu" quanto "stricto sensu". Serão analisadas as conseqüências da falta do ensino da disciplina de restauro arquitetônico na graduação e pós-graduação, que tem tido por resultantes a destruição de documentos históricos que dá base para memória coletiva, afetando a transmissão do legado das pessoas para as gerações futuras. Pretende-se evidenciar que se houver sólida formação do arquiteto no âmbito do restauro arquitetônico, os profissionais terão instrumentos teóricos, críticos e técnicos para que os bens culturais sejam, de fato, preservados.

Highlights

  • De acordo com Amadeo Bellini[31], é necessário ter uma graduação especializada em arquitetura no que se refere ao restauro arquitetônico, a qual permite introduzir todas as disciplinas cabíveis ao campo disciplinar do restauro para superar a distinção entre os monumentos, das obras arquitetônicas de menor valor

  • Na mesma linha de pensamento, Bellini enfatiza a preocupação dos outros cursos, não sendo o de arquitetura, na formação desses profissionais para trabalharem no campo do restauro e destaca ainda a questão da prática do arquiteto, principalmente no que se refere aos procedimentos da atuação

  • This article investigates the architect's education within Brazilian schools, so that an adequate basis and content can be found that enables the professional to act in the preservation of constructed heritage as well as other buildings of interest

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Summary

Introduction

Mediante a análise de intervenções recentes no patrimônio construído, verifica-se que a falta do ensino, na graduação de arquitetura e urbanismo, da disciplina de restauro arquitetônico resulta em profissionais não habilitados a trabalhar num tecido urbano pré-existente, há a destruição de documentos importantes existentes no ambiente construído, dado que os monumentos são objetos de valor documental e formal, afetando, assim, a memória coletiva e a transmissão do conhecimento para as gerações futuras. Entendemos que é de suma importância que o arquiteto tenha formação em restauro arquitetônico na graduação e que se prolongue na pósgraduação, para a preservação dos aspectos documentais, materiais, formais, memoriais e simbólicos do nosso patrimônio histórico, sendo essencial à nossa identidade.

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