Abstract

INTRODUÇÃO: As ressecções hepáticas representam umas das últimas fronteiras vencidas pela cirurgia videolaparoscópica. Apesar da complexidade do procedimento, da demanda de grande incorporação de tecnologia e necessidade de experiência em cirurgia hepática e laparoscópica, a indicação do método tem crescido de forma expressiva nos últimos anos. OBJETIVO: Realizar análise crítica do método, baseada nos trabalhos existentes na literatura, ressaltando o estado atual de suas indicações, exequibilidade, segurança, resultados e aspectos técnicos primordiais. MÉTODO: Foram identificados e analisados os trabalhos pertinentes nas bases de dados LILACS e PUBMED até dezembro de 2009, utilizando-se os descritores "liver resection", "laparoscopic" e "liver surgery". Não foram encontrados trabalhos prospectivos e randomizados sobre o tema, sendo os dados disponíveis provenientes de série de casos, estudos caso-controle e alguns estudos multicêntricos e metanálises. CONCLUSÃO: A hepatectomia por videolaparoscopia é hoje operação segura e factível, mesmo para as ressecções hepáticas maiores, com baixo índice de morbimortalidade. O método pode ser utilizado para lesões malignas sem prejuízo dos princípios oncológicos e com vantagens nos pacientes com cirrose ou disfunção hepática. A melhor indicação recai sobre as lesões benignas, em especial o adenoma hepatocelular. Em mãos experientes e casos selecionados, como as lesões benignas localizadas nos segmentos anterolaterais hepáticos, principalmente no segmento lateral esquerdo, a ressecção videolaparoscópica pode ser considerada hoje como tratamento padrão.

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