Abstract

O presente artigo é resultado de pesquisa de mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, intitulada: Representações e práticas dos batistas no enfrentamento da pandemia da gripe espanhola no Brasil durante os anos de 1918-1919. Cada geração, em particular, constrói sua própria resposta a uma epidemia. No decorrer da história e seus espaços geográficos específicos, indivíduos e grupos sociais utilizaram-se de símbolos, ritos, práticas e preceitos para lidar, administrar e combater as doenças. Cada sociedade forja seus próprios modos de definir a causa, a transmissão, o tratamento adequado, utilizando-se, para tanto, dos recursos materiais e intelectuais da época. Portanto, o surgimento de uma doença em seu devido espaço, tempo e meio social abre, para o historiador, um campo fértil por se constituir numa perspectiva nova da sociedade evidenciando uma configuração própria de valores, crenças, concepções culturais e práticas institucionais.

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