Abstract

A deficiência hídrica é considerada um fator que produz danos significativos durante o período de estabelecimento e de crescimento dos plantios. O objetivo deste estudo foi investigar características morfofisiológicas e bioquímicas de folhas de mudas de seringueira em resposta à deficiência hídrica e, posterior, reidratação. Plantas jovens de Hevea brasiliensis do clone RRIM 600 - Rubber Research Institute of Malaysia foram divididas em dois tratamentos, tratamento 1 = plantas irrigadas (IR) e tratamento 2 = plantas não irrigadas (NI). Nestas plantas, a fotossíntese (A) foi acompanhada durante todo o período experimental (0, 10, 25, 32, 48, 52 e 68 dias). O potencial hídrico foliar (ψw) foi determinado usando-se uma câmara de pressão do tipo Scholander, a fotossíntese (A), condutância estomática (gs) e transpiração (E) foram determinadas usando-se um analisador de gás infravermelho (LI-6400XT, LI-COR, Lincoln, Nebraska, USA) e o conteúdo de carboidratos foliares e de prolina foram determinados por espectrofotometria (Amersham Biosciences Ultrospec 3100 pro). O ψw, A, gs, E e o conteúdo de amido foliar no tratamento NI foram reduzidos durante os primeiros 32 dias, em que A atingiu valores próximos a 0 μmol m-2s-1.Porém, houve aumento da concentração de açúcar solúvel total e de prolina (tratamento NI) neste mesmo período. A recuperação da fotossíntese (NI) ocorreu após 22 dias depois da reidratação, quando comparado ao tratamento (IR). Portanto, pode-se concluir que o clone RRIM 600 possui tolerância ao estresse hídrico em termos de como lidar com o estresse hídrico progressivo, mas a recuperação ao estresse foi relativamente lenta.

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