Abstract

Para avaliar a influência do estresse por calor por até 72 horas, e o possível efeito acumulativo do estresse sobre as respostas fisiológicas de frangos de corte criados sob condições simuladas de ondas de calor, 500 frangos de corte machos, da linhagem Cobb, foram criados em duas câmaras climáticas equipadas com sistemas de aquecimento e refrigeração, por até 45 dias. Metade das aves foram criadas sob conforto térmico (ajustado de acordo com o ideal para cada idade) e as demais aves foram submetidas a ondas de calor (32 °C ± 0,5 °C por até 72 horas) em três idades (com início aos 21, 35 e 42 dias de idade). No início de cada simulação de onda de calor e após 24, 48 e 72 horas de exposição ao calor, foram avaliados parâmetros fisiológicos como temperatura retal e frequência respiratória. Além disso foram coletadas amostras de sangue para determinação de níveis hormonais (T3 e T4) e hematócrito. O aumento da frequência respiratória das aves foi verificado após 24 horas de exposição a altas temperaturas nas três ondas de calor simuladas. Durante a terceira onda de calor não houve variação da temperatura retal. A temperatura ambiente não influenciou o valor do hematócrito e os níveis de hormônios tireoidianos T3 e T4. Submeter aves a períodos de estresse por calor agudo intermitente, como durante a simulação de ondas de calor, influencia a frequência respiratória e a temperatura retal dos frangos de corte, evidenciando o consequente efeito do estresse por calor sobre o metabolismo das aves e o equilíbrio térmico corporal. As ondas de calor não afetam a secreção de tri-iodotironina e tiroxina, e a porcentagem de glóbulos vermelhos.

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