Abstract
A interação do sistema imune com os agentes infecciosos ocorre de uma maneira dinâmica, com mecanismos de controle da infecção e de escape sofisticados. A compreensão dessa complexidade é condição sine qua non para que se estabeleça uma ação total no controle dessas infecções. Embora a resposta imune desenvolvida para controle das diferentes infecções apresente certas particularidades, em geral, apresentam também mecanismos comuns. A priori os mecanismos podem ser redundantes, no entanto existe uma gama de sutilezas entre a interação hospedeiro-parasita que define o estabelecimento ou não de doença. Por outro lado, não se pode deixar de alertar que melhores condições de saneamento básico diminuiriam a incidência de inúmeras doenças. A classificação de uma resposta imune protetora tem que ser avaliada sempre em relação ao tipo de agente agressor, pois um mecanismo protetor conta um vírus pode não ser essencial contra uma bactéria extracelular. De qualquer forma, o avanço na pesquisa com diferentes patógenos tem contribuído para uma melhor compreensão da resposta imune decorrente da interação entre o hospedeiro e parasita o que pode resultar no desenvolvimento de novas drogas e vacinas.
Highlights
Os mecanismos imunológicos envolvidos no combate as infecções bacterianas também variam, sendo que, em geral, as bactérias intracelulares são eliminadas por mecanismos mediados por célula e as bactérias extracelulares por mecanismos envolvendo principalmente o sistema complemento e anticorpos que neutralizam as toxinas liberadas.[1,2,3]
Na neutralização contra a bactéria ou contra suas toxinas, os anticorpos (IgG, IgA) impedirão a ligação dos mesmos a receptores presentes na superfície das células alvos, ou seja, a ligação dos anticorpos com estruturas bacterianas interfere na capacidade do patógeno em interagir com os receptores celulares, neutralizando, assim, a ação desses microorganismos
Nesse aspecto a geração e deposição de C3b levará a opsonização do patógeno, seguido pela fagocitose via receptor presente em macrófagos e neutrófilos; a indução de uma resposta inflamatória, e a formação do complexo de ataque à membrana que resultará na lise direta do patógeno
Summary
RESUMO A interação do sistema imune com os agentes infecciosos ocorre de uma maneira dinâmica, com mecanismos de controle da infecção e de escape sofisticados. A priori os mecanismos podem ser redundantes, no entanto existe uma gama de sutilezas entre a interação hospedeiro-parasita que define o estabelecimento ou não de doença. De qualquer forma, o avanço na pesquisa com diferentes patógenos tem contribuído para uma melhor compreensão da resposta imune decorrente da interação entre o hospedeiro e parasita o que pode resultar no desenvolvimento de novas drogas e vacinas. O estabelecimento de uma infecção, em um hospedeiro susceptível, envolve vários mecanismos, sendo um dos mais relevantes o modo de interação do microorganismo com o sistema imune e a resposta desse contra o agente invasor. Embora a busca de vacinas e terapias para os microorganismos citados abaixo, seja um campo de pesquisa altamente ativo, as doenças causadas pelos patógenos ainda acometem grande parte da população mundial, principalmente aqueles localizados no terceiro mundo
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