Abstract

Dando por perdida a suposta harmonia de sua relação com o espaço social, mostrando-se marginalizada culturalmente, lamentando a subordinação do mistério poético à tecnocracia e à acumulação, à predominância de uma outra visão de linguagem, articulando com isso um discurso da crise, a poesia dá forma a um certo modo de estar no mundo, expresso geração após geração, independentemente da verdade sociológica dessa crise. Não se trata de questionar a dramaticidade dos traumas e rupturas históricos que tiveram lugar desde Baudelaire, mas de compreender, a partir de poemas de Les Fleurs du Mal e de fragmentos de Mon coeur mis à nu, a constituição de um traço forte do discurso poético moderno.

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