Abstract

Resumo O artigo analisa narrativas de estudantes universitárias dos cursos de Enfermagem e Pedagogia em duas faculdades privadas em São Paulo (SP), a partir de pesquisa de cunho etnográfico. Em especial, focaliza as narrativas de gênero (articulado com classe social e idade), elucidando como as próprias estudantes percebem suas escolhas. No caso do ingresso no curso de Enfermagem, evidenciam-se relatos sobre as dificuldades de cursar Medicina, por um lado, e as expectativas de ultrapassar o nível técnico ou ter uma profissão com reconhecimento social, por outro. Já no caso de Pedagogia, trata-se do desafio de conciliar a aptidão para o trabalho docente com os aspectos pragmáticos, diante de um curso mais acessível, embora pouco valorizado. Em ambas as carreiras, os processos de feminização dessas áreas se produzem e reproduzem por meio de associações persistentes entre feminilidade e cuidado.

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