Abstract

A guabiroba (Campomanesia xanthocarpa) é uma espécie arbórea nativa do Brasil e tem sua distribuição de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, ocorrendo também na Argentina (Misiones), Paraguai e Bolívia. Pode ser usada em paisagismo, pomares domésticos ou para repovoar áreas de proteção ambiental. Seu fruto é bastante apreciado para a produção de sucos, geleias, sorvetes, licores, ou mesmo para consumo in natura. No entanto, existem poucas informações sobre a sua propagação vegetativa. Este trabalho teve por objetivo avaliar a técnica de alporquia como técnica de resgate vegetativo de Campomanesia xanthocarpa. Foram utilizadas 10 plantas-matrizes de Campomanesia xanthocarpa, das quais, ramos jovens, com circunferência entre 3 e 5 cm, foram selecionados para retirada de um anel de casca de aproximadamente 2,0 cm de largura com o auxílio de um estilete a distâncias aproximadas de 30 cm acima da inserção dos ramos no caule. Em cada ferimento foram adicionadas diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0, 500, 1000 e 2000 mg Kg-1AIB) veiculadas em pasta de vaselina. Em seguida, a região foi envolvida com substrato vermiculita e plástico transparente. Após um ano da confecção dos alporques, foram avaliados: a taxa de sobrevivência, o percentual de calejamento, o percentual de enraizamento e o número de raízes por alporque. A técnica de alporquia em Campomanesia xanthocarpa, utilizando o regulador vegetal AIB não foi eficiente, pois não promoveu o enraizamento dos ramos.

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