Abstract
Resumo Este artigo defende que a resenha é a crítica do jornal, fundada no campo jornalístico, nascida juntamente com os princípios e valores do jornalismo moderno. Operamos a proposta de critérios de definição de gênero: lógica enunciativa, força argumentativa, identidade discursiva e potencialidades do mídium (SEIXAS, 2009). Observamos que as regularidades dos critérios auxiliam a compreender o gênero, mas uma ação relativamente estável deve ser confrontada com as propriedades da instituição da qual faz parte. Atualidade, periodicidade, objetividade (GROTH, 2011; SCHUDSON, 2008, 2011; FRANCISCATO, 2003) agem na constituição da resenha, voltada para o atual e o novo e de predominância argumentativa (ADAM, 1992).
Highlights
Resumo: Este artigo defende que a resenha é a crítica do jornal, fundada no campo jornalístico, nascida juntamente com os princípios e valores do jornalismo moderno
This article argues that the review is the cultural critique in newspapers, founded on the journalistic field, which came into being along with the principles and values of modern journalism
We operate the proposal of criteria of definition of gender: enunciative logic, argumentative force, discursive identity and potentialities of the medium (SEIXAS, 2009)
Summary
A resenha jornalística é crítica ou matéria do campo jornalístico? Qual a diferença entre crítica e resenha? Apesar de ser publicada nos jornais e revistas desde o século XVIII, a resenha ainda carece análise. A resenha jornalística é crítica ou matéria do campo jornalístico? O pesquisador reúne dois pontos importantes: primeiro, insere a resenha no campo jornalístico; segundo, identifica uma de suas finalidades: orientar. O trabalho propõe uma definição de resenha jornalística por meio da comparação de 36 textos sobre literatura: 1) Doze com chapéu crítica do caderno de cultura diário Ilustrada do website noticioso de referência com circulação nacional Folha de S. O corpus selecionado representa a comparação entre: o período em que ainda havia a publicação dos tradicionais rodapés de crítica literária nas páginas principais de periódico cotidiano de grande circulação (Correio da Manhã – RJ/1940), um produto contemporâneo especializado (Quatro Cinco Um) e um caderno de jornal tradicional com seção exclusiva para veiculação de críticas de livros (Ilustrada).
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