Abstract

A proposta deste artigo é analisar as formas de representação do punk rock de São Paulo e da região do ABC paulista nas imagens das capas de discos long playing (LP). As noções de representação e cultura, a partir de Stuart Hall (2016), e texto cultural e semiosfera, de Iuri Lotman (1996), serão as bases para oentendimento da capa enquanto elemento cultural de mediação. 26 discoscompõem o corpus analisado, sendo três coletâneas seminais do movimento e 23 lançados por sete bandas paulistas importantes na década de 1980 e início de 1990: Cólera, Garotos Podres, Inocentes, Mercenárias, Olho Seco, Ratos de Porão e Restos de Nada. As representações ocorrem em imagens figurativas e abstratas de quatro maneiras básicas: colagem e estética “suja”; figuração do personagem punk; imagens de violência, abjeção e tensão; críticas ao capitalismo e à sociedade de consumo.

Highlights

  • Resumen: El propósito de este artículo es analizar las formas de representación del punk rock de São Paulo y la región ABC Paulista en las imágenes de portadas de discos long playing (LP)

  • Mesmo tratando imagem a partir da performance dos músicos, de como os fãs reconhecem tais atitudes e as rearticulam, é possível pensar na semiose que as imagens processam nos vínculos com as músicas

  • Renan Marchuesine de Quadros Souza Rua Presidente Delfim Moreira, 220 Parque São Vicente, 09371-390 Mauá, SP, Brasil

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Summary

Representação do punk rock paulista em capas de disco

Resumo: A proposta deste artigo é analisar as formas de representação do punk rock de São Paulo e da região do ABC paulista nas imagens das capas de discos long playing (LP). As noções de representação e cultura, a partir de Stuart Hall (2016), e texto cultural e semiosfera, de Iuri Lotman (1996), serão as bases para o entendimento da capa enquanto elemento cultural de mediação. 26 discos compõem o corpus analisado, sendo três coletâneas seminais do movimento e 23 lançados por sete bandas paulistas importantes na década de 1980 e início de 1990: Cólera, Garotos Podres, Inocentes, Mercenárias, Olho Seco, Ratos de Porão e Restos de Nada. As representações ocorrem em imagens figurativas e abstratas de quatro maneiras básicas: colagem e estética “suja”; figuração do personagem punk; imagens de violência, abjeção e tensão; críticas ao capitalismo e à sociedade de consumo.

Capa e representação
As capas do punk
Considerações finais
Herom Vargas
Endereço para correspondência
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