Abstract

Este trabalho versa sobre a representação social dos “irmãos” (membros) da facção criminosa, intitulada Primeiro Comando da Capital, na obra, Proibido Roubar na Quebrada ”“ Território, Hierarquia e Lei no PCC, de Karina Biondi (2018). Para tanto, adotamos o aporte teórico da Análise do Discurso Crítica (ADC) proposta por Chouliaraki e Fairclough, 1999; Fairclough, 2001 e 2003a.. O corpus da pesquisa consiste de excertos selecionados a partir do livro, utilizando como critério de análise das representações, os significados acional, representacional e identificacional presentes no texto. As categorias de análise utilizadas serão a intertextualidade, a interdiscursividade, a modalidade e a avaliação.

Highlights

  • This work aims to analyze the socio-discursive representation of the “brothers”, of the criminal faction “Primeiro Comando da Capital”, in the work, “Proibido Roubar na Quebrada – território, hierarquia e lei no PCC”, by Karina Biondi (2018), from the perspective of Critical Discourse Analysis (CDA) proposed by Chouliaraki and Fairclough (1999); Fairclough (2001, 2003)

  • As primeiras favelas, que são tidas como locais de moradia extremamente pobres que abrigavam os negros refugiados, considerados vadios

  • A análise do corpus demostra um sistema de crenças e valores que aparentemente estão cristalizados nos discursos dos irmãos como, por exemplo, a relação da mulher em algumas ocasiões como assujeitada ao homem, vítima de violência e ameaças fruto de uma ideologia machista como pode-se observar em "não precisa de direito, precisa de vontade"

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Summary

Intertextualidade

De acordo com Cavalcante (2012, p. 146), “o conceito de intertextualidade surgiu no âmbito da crítica literária, com a autora Julia Kristeva (1974), para quem todo texto é realmente um mosaico de citações de outros textos”. 64), afirmam que “a intertextualidade de um texto é, então, a combinação da voz do autor com outras vozes que lhe são articuladas”, em consonância a isso, Chouliaracki e Fairclough (1999) conceituam voz como um tipo de linguagem usada por uma categoria particular de pessoas e intimamente ligada à sua identidade. Na reestruturação de um modelo para análise textual em ADC, Fairclough (2003) retoma a teoria de modalidade de Halliday e modifica-a, afirmando que “a questão da modalidade pode ser vista como o grau de comprometimento das pessoas quando fazem afirmações, perguntas, demandas ou ofertas” Destaca-se também a interrelação entre os três significados (Acional, Representacional e Identificacional) no que concerne a ordens do discurso, que para Fairclough apud Resende e Ramalho Serão aqui analisadas somente as falas, a partir dos excertos, que direta ou indiretamente representem o PCC e seus membros, em seus modos de ser, suas crenças e atitudes

ANÁLISE DO SIGNIFICADO ACIONAL: intertextualidade
ANÁLISE DO SIGNIFICADO REPRESENTACIONAL
ANÁLISE DO SIGNIFICADO IDENTIFICACIONAL
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