Abstract

O artigo analisa as representações sociais (RS) de trabalhadores (N=145) com baixa escolaridade, informais e desempregados sobre a escolarização. A abordagem teórica das RS é a dimensional de Moscovici associada às discussões sobre escolarização parental. As informações foram coletadas em entrevistas semiestruturadas sobre escolarização pessoal e de seus filhos. Os softwares Alceste e Nvivo e a análise de conteúdo foram utilizados no tratamento das informações para descrever as atitudes, conhecimentos e imagens sobre a escolarização. A produção discursiva formou quatro classes: educação escolar e familiar; interações com a escola; contingências na escolarização; conquistas pessoais e familiares na escolarização. O contexto social e das experiências pessoais dos participantes da pesquisa e de seus filhos com a escola indicam a formação de três representações sociais. A escolarização como: utilidade subordinada às necessidades e projetos familiares ligadas ao trabalho; como complemento ao processo educacional doméstico voltado aos aspectos morais e dos cuidados parentais; e, como correção e disciplinamento para o convívio social.

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