Abstract

A discussão sobre a importância da família para o desenvolvimento e constituição do indivíduo não é recente, e essa relevância por certo não pode ser ignorada. Entretanto, há muitas famílias que não conseguem conceder a proteção e cuidados necessários por motivos diversos, o que faz com que a institucionalização de crianças e adolescentes constitua realidade recorrente no cenário brasileiro contemporâneo. Essa pesquisa teve por objetivo investigar representações sociais de família para adolescentes institucionalizados de um município do norte fluminense. Foram entrevistos 10 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 14 e 17 anos, e os resultados indicam que, para esses, a ideia de família está diretamente ligada à composição do grupo e de suas funções, o que leva a crer que tais elementos, provavelmente, fazem parte da representação de família. Os dados ainda mostram que o laço consanguíneo é apenas uma característica do grupo familiar e não é determinante do mesmo, sendo enfatizadas as relações afetivas desenvolvidas com outras pessoas sem vínculo de parentesco. O número reduzido de participantes inviabiliza a generalização dos resultados; contudo, trazem indicações de como esse grupo de adolescentes significam o objeto família.

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