Abstract
The objective of this study was to analyze the social representations of school violence according to young students attending public schools in a city located in Northwest Rio Grande do Sul. This qualitative, descriptive and comprehensive study of social representations was performed in two public schools in August of 2010, with thirteen youths between 16 and 18 years of age, including nine girls and four boys. Data was collected using the projective technique and was then analyzed under the theoretical framework of social representations. The study findings revealed four figurative and symbolic meaning units: antisocial behaviors; exclusion among peers; teachers’ authoritarianism; and social and family context. The study reveals the need for intersectoral work, the connection of service networks, and the creation of public policies to guide the complementary and coping actions regarding this issue. Descriptors: Violence; School Health; Nursing.
Highlights
The objective of this study was to analyze the social representations of school violence according to young students attending public schools in a city located in Northwest Rio Grande do Sul
A violência à escola é descrita como atos contra a escola incluindo atitudes como insultos ou agressão
Situar a violência nesse espaço por meio das representações sociais de jovens e incentivar a responsabilização dos atores envolvidos na vida deles por ações que assegurem os direitos de proteção, poderão garantir-lhes vivenciar a adolescência de forma saudável e possibilitar a estruturação de um projeto de vida em uma sociedade com menos exclusão material e simbólica, e, consequentemente, menos violenta
Summary
Em relação à problemática da violência escolar, constata-se(2-3) que, atualmente, a escola passa a não ser mais considerada espaço de segurança e lugar de integração social e de produção do conhecimento e cidadania, isto porque, muitas vezes, gera sentimentos de insegurança e medo entre seus frequentadores: alunos, professores, pais, técnicos e comunidade(3). Portanto, de que modo os jovens representam a violência escolar no seu cotidiano, fornecerá elementos do significado e das implicações que os sujeitos atribuem a essa problemática, propiciando a compreensão da forma como o grupo social estudado organiza as suas experiências no que concerne à aceitação ou à rejeição dos atos agressivos.
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