Abstract

“Representações” e “representatividades” não são palavras sinônimas, mas trazem a problematização dos negros e de outros grupos das diversidades em suas interseções com a mídia. Este artigo procura conceituar os termos e demonstrar as diferenças de entendimentos entre o discurso científico e o da militância. Atualmente, representatividades têm sido amplamente faladas e positivadas, principalmente em produtos midiáticos. Alguns grupos sociais negros consideram que o simples fato de haver protagonistas negros em mídias, uma maioria de atores negros em uma obra ou apresentadores negros em telejornais, já seria suficiente para falar em representatividade. Por outro lado, o termo representação, tido como linhas de pesquisa desde o final dos anos 1980, tem sido reelaborado e desenvolvido em um campo epistemológico que possibilita entender os fenômenos étnico-sociais, desconstruindo e reconstruindo o termo representatividade, colocando-o em um contexto mais crítico.

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