Abstract

A partir de um estudo aprofundado de caráter qualitativo sobre os imigrantes russos e ucranianos residentes na Área Metropolitana de Lisboa (2003-2007), foi possível evidenciar a conjugação de processos de construção e reconstrução de pertença e de diferença nas definições do "Nós" e dos "Outros" (os portugueses). Os imigrantes autorrepresentam-se como culturalmente diferentes ante a sociedade majoritária, tendendo a evidenciar alguns valores (em torno do trabalho, por exemplo) e práticas culturais no nível da interação. Apercebem-se dos preconceitos de que são alvo, manifestando também suas preconcepções diante da maioria. Foi, assim, possível apreender os atributos e os estereótipos atribuídos pelos "Outros" - elementos-chave para a compreensão dos níveis de distanciamento e proximidade entre os grupos em análise e a sociedade majoritária.

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