Abstract

O presente artigo visa analisar as práticas discursivas de representação da nação portuguesa a partir dos discursos de Tomada de Posse dos Primeiros-Ministros, Pedro Passos Coelho e António Costa (em junho de 2011 e novembro de 2015, respetivamente). Com base numa abordagem propositadamente transdisciplinar, a análise permite identificar e compreender os mecanismos usados pela voz do poder português para reforçar a sua legitimidade, impor um determinado estilo de liderança e apresentar a sua conceção ideológica da nação, através de estratégias que visam promover a adesão a esta visão, por parte do público-alvo. No final, demonstra-se que apesar do caráter distintivo da visão que cada um dos dirigentes preconiza para o futuro do país, as opções discursivas escolhidas para veicular essa visão, bem como a argumentação que sustenta os seus discursos, se aproximam grandemente, dadas as características em comum que apresentam.

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