Abstract

Introdução: Neonatos pré-termos apresentam singularidades anatomofisiológicas predispondo-os a complicações respiratórias como a Síndrome do Desconforto Respiratório Aguda. Caracterizada pelo déficit de surfactante pulmonar e consequente insuficiência respiratória, aumentando a necessidade de suporte ventilatório invasivo e não invasivo. Objetivo: Analisar os efeitos da ventilação não invasiva em recém-nascidos prematuros com Síndrome do Desconforto Respiratório Aguda. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa no qual utilizou-se das bases de dados: SciELO, LILACS, PEDro, MEDLINE e Bireme. Os critérios de inclusão foram estudos relacionados a temática em português, inglês e espanhol; completos e com publicação entre 2015 a 2020. Resultados: Nos 7 estudos sintetizados houve a utilização dos sistemas de suporte ventilatório: pressão positiva em vias aéreas a dois níveis: cânulas nasais aquecidas, umidificadas e de alto fluxo; ventilação de pressão positiva nas vias aéreas nasal, e a ventilação por pressão positiva intermitente nasal. Dois estudos que utilizaram cânulas nasais apontaram efeitos menos benéficos; e um relatou desfechos semelhantes aos demais, além de provocar menor dano nasal. Conclusões: Os recursos analisados obtiveram resultados equivalentes, apontando a eficácia da ventilação por pressão positiva e da pressão positiva intermitente na extubação. Com destaque para a necessidade de pesquisas no uso de cânulas nasais de alto fluxo.

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