Abstract

Introdução: A esquizofrenia infantil é um fenômeno raro e grave, tendo como principal característica sintomas psicóticos pré-puberais1-3. Manifesta-se em menos de 1/40.000 crianças1-2 de forma insidiosa e progressiva. Entretanto, cenários pré-mórbidos são observados, como: isolamento social; atraso motor e verbal; déficit de atenção, agressividade e recusa alimentar1-4. Considerando as alterações clínicas que podem associar-se a psicopatologias e/ou ao uso de psicotrópicos, em alguns casos, faz-se necessária a internação hospitalar com o objetivo de tratar tais sintomas. Os leitos psiquiátricos propostos para os Hospitais Gerais tendem a romper com o manicômio, diminuindo o estigma da doença mental; cessar a dicotomia mente/corpo proposta pelo modelo cartesiano e efetivar a Política Pública de Saúde Mental no Brasil. Objetivos: Relatar um caso de esquizofrenia infantil associado às repercussões clínicas desencadeadas pela psicopatologia de base. Expor a importância do processo de trabalho em rede e a atenção à saúde de forma integral dentro do Hospital Geral, tendo como base a Política Nacional de Saúde Mental. Descrição: Adolescente, 17 anos, pré-diagnosticada com esquizofrenia, em tratamento irregular. Apresentou há 10 dias: recusa alimentar e hídrica, isolamento social, agressividade e alterações no sono. Deu entrada no CAPSI onde foi administrado Haldol Decanoato e encaminhada para internação hospitalar, objetivando correção de distúrbios hidroeletrolíticos. Conclusão: Espera-se determinar uma variável que compreenda a condição de base de pacientes psiquiátricos e, elucide a coexistência de processos fisiopatológicos orgânicos. Desse modo, ressaltar a importância de integrar os objetivos da Reforma Psiquiátrica no que tange o acompanhamento terapêutico de pacientes implicados nesse contexto evoluti

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