Abstract

O pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbios é um processo necessário para o atendimento dos padrões de emissão. Os resultados aqui apresentados mostram a viabilidade de uso de uma nova configuração de biofiltro aeróbio submerso (BAS) no pós-tratamento desses efluentes. Os BAS multiestágio apresentam uma câmara anaeróbia (V=12,6L), seguido de uma câmara aeróbia (V=30L) e uma câmara anóxica (V=26,4L), todas em série (V total=70L). Neste estudo, foi analisada a remoção de sólidos suspensos (SS), DQO e DBO5. Foram utilizados três BAS multi-estágio preenchidos com três diferentes materiais-suporte: tampas e gargalos PET (165m²/m³), pedra britada n. 4 (50m²/m³) e anéis Pall 1,5'' (135m²/m³). Os reatores foram operados com valores de tempos de detenção hidráulicas (TDH) de 4,1, 8,2 e 12,3 horas, e três taxas de aplicação superficial (TAS) (21, 12 e 8m³/m².d). A associação dos reatores UASB+BAS possibilitou remoções de DQO total superiores a 90% para os BAS 1 e 3, e 85% para o BAS 2, sendo independente do TDH aplicado. A remoção de SS foi maior no BAS contendo anéis Pall, provavelmente devido ao maior índice de vazios desse material.

Highlights

  • The post-treatment of effluents from anaerobic reactors is normally a mandatory step to meet the emission standards

  • A Tabela 5 apresenta os dados de remoção de SS pelo reator UASB relativamente ao efluente bruto afluente

  • As concentrações médias efluentes de SS na saída dos biofiltros aerados submersos (BAS) 1, 2 e 3 (Tabela 6) demonstram uma possível interferência do material-suporte na eficiência de remoção de sólidos pelos BAS, já que, nesse período, não houve qualquer mudança ou problema operacional que justificasse as diferenças de valores entre os BAS 1 e 3 e o BAS 2, o qual apresentou o pior desempenho (Figura 5)

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Summary

Luiz Olinto Monteggia

Ph.D. em Engenharia de Meio Ambiente pela Universidade Newcastle (UK). Professor Adjunto pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS. O pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbios é um processo necessário para o atendimento dos padrões de emissão. Os resultados aqui apresentados mostram a viabilidade de uso de uma nova configuração de biofiltro aeróbio submerso (BAS) no pós-tratamento desses efluentes. Os reatores foram operados com valores de tempos de detenção hidráulicas (TDH) de 4,1, 8,2 e 12,3 horas, e três taxas de aplicação superficial (TAS) (21, 12 e 8m3/m2.d). A associação dos reatores UASB+BAS possibilitou remoções de DQO total superiores a 90% para os BAS 1 e 3, e 85% para o BAS 2, sendo independente do TDH aplicado. A remoção de SS foi maior no BAS contendo anéis Pall, provavelmente devido ao maior índice de vazios desse material. Palavras-chave: Pós-tratamento de efluente de reator UASB; BAS multi-estágio; remoção de DQO; remoção de SS

Remoção de matéria orgânica e SS por nova configuração de BAS
DQO total
DQO Total
Remoção de carga orgânica volumétrica
Taxa de aplicação superficial e efeito na remoção de SS
Perfil de sólidos totais

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