Abstract

O objetivo deste trabalho foi estudar a degradação de pentaclorophenol (PCP) por S. chlorophenolica em dois diferentes tipos de solo (arenoso e argiloso) na presença e ausência de plantas (trigo - Triticum aestivum). As concentrações de PCP foram determinadas mediante Cromatografia a Líquido de Alta Eficiência (CLAE). Os efeitos tóxicos de PCP foram estudados pelo monitoramento do crescimento das plantas (em peso, g) e medidas das raízes (cm). A biodegradação de PCP por S. chlorophenolica nos dois tipos de solo foi acompanhada por análises de bioluminescência de Escherichia coli HB101 pUCD607. Contagens bacterianas foram realizadas em três meios de cultura: meio mineral para S. chlorophenolica, meio mineral para organismos degradadores/tolerantes ao PCP e ágar triptose caldo de soja para organismos heterotróficos. No solo argiloso com vegetação, a degradação de PCP ocorreu de forma mais rápida após a introdução de S. chlorophenolica que no solo sem plantas. O monitoramento do crescimento da planta mostrou o papel protetivo exercido pela S.chlorophenolica contra a toxicidade do PCP. O bioensaio confirmou que a toxicidade inicial causada pelo PCP diminuiu conforme o prosseguimento da degradação. No solo arenoso não houve degradação significativa. As determinações cromatográficas sugerem que mais de 75% do PCP estava adsorvido ao solo (não-disponível aos organismos degradadores). Não houve efeito deletério de PCP sobre o crescimento da planta nem sobre as raízes. Em ambos os solos houve aumento significativo nas populações bacterianas de Sphingomonas chlorophenolica, organismos PCP-degradadores/tolerantes e heterotróficos quando comparadas com as populações presentes nas raízes. Este estudo mostrou que a presença do inóculo Sphingomonas chlorophenolica melhorou a degradação de PCP em solo argiloso e seu papel protetor contra o efeito fitotóxico do PCP sobre plantas. A rizosfera de certas plantas pode ser importante para facilitar a degradação microbiana de pesticidas em solos com importantes implicações ao se utilizar a vegetação para estabilizar e remediar solos superficiais.

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