Abstract

O texto versa sobre a Educação Popular no Brasil nos anos de 1960, atravessado por registros históricos do Movimento de Educação de Base (MEB). Caracteriza-se por esquadrinhar as memórias de Carlos Rodrigues Brandão e Osmar Fávero, vinculadas, por um lado, aos cenários políticos que antecederam o Golpe de 1964, seguidos da instauração da ditadura militar, e por outro, aos processos pedagógicos e metodológicos fundantes da Educação Popular. Os aportes da abordagem qualitativa orientaram a realização das duas entrevistas— via Google Meet, nos anos de 2021 e 2022, sobretudo a elaboração do roteiro no que se refere à constituição do MEB e dos Movimentos de Cultura Popular - MCP, à presença de Paulo Freire e das mulheres educadoras populares. As inconclusões descortinam a relevância dos movimentos sociais de alfabetização para adultos emergentes daquele período e as influências deles para a consolidação de movimentos de resistência que identificam, na Educação Popular, a interação entre as formas diferentes de aprender a realidade para transformá-la e contribuir para o desenvolvimento da criticidade dos sujeitos — individuais e coletivos e para a construção de justiça social.

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