Abstract

O objetivo do presente estudo foi o de analisar a concepção de assistentes sociais sobre a religiosidade de pessoas em tratamento em Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Trata-se de uma pesquisa de natureza empírica e abordagem qualitativa, com utilização de dados primários, coletados por meio do instrumento da entrevista semiestruturada, e secundários, consultadas revisões sistemáticas da literatura. Foi possível constatar que a religiosidade dos usuários no contexto da Saúde Mental é concebida em termos paradoxais – com ênfase na dimensão negativa, contradição que dificulta relatos convergentes sobre possíveis relações dialógicas entre a religiosidade-Saúde Mental e o Projeto Ético-Político (PEP) profissional, o que pode significar uma relação mal resolvida no Serviço Social brasileiro com a dimensão da religiosidade, expressão de um recalque ou uma indisposição temática em função de um temor a uma reatualização conservadora na profissão.

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