Abstract

Na análise do comportamento, a depressão tem sido definida com a referência a um conjunto de relaçõesnenvolvendo variáveis ontogenéticas e culturais. Este trabalho salienta, a partir de uma interpretação analítico-comportamental, variáveis culturais que definem como a depressão se configura em sociedades individualizadas.
 Apresenta-se, inicialmente, uma síntese da abordagem analítico-comportamental para a
 depressão. Em seguida, discute-se a depressão à luz de um modelo de complexidade, com base no qual é concebida em termos das relações que a constituem. Assinala-se que a participação de relações determinadas por variáveis culturais confere maior complexidade ao fenômeno, refletindo sobre os tipos de intervenção necessários. Finalmente, são elencados aspectos centrais do processo de individualização, indicando-se como arranjos de contingências específicas das sociedades modernas, individualizadas, promoveram modos específicos de relação dos indivíduos consigo mesmos e com os outros, determinando a aquisição e manutenção de certos repertórios comportamentais classificados como depressão.

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